quinta-feira, 8 de julho de 2010

Tic tac, tic tac

São coisas tão bestas que me fazem perceber o quanto o tempo já passou. Ainda lembro que em quatro anos atrás falar de sexo era algo tão vulgar, hoje em dia é conversa de cotidiano. Sair pra beber com os amigos passa a ser rotina, e antes beber era só em festinhas de 15 anos, escondido dos pais. Sobrinhos nascem e quando você pisca os olhos, ele já fala tudo, já faz de tudo um pouco. E é nessa mudança que me vejo, onde ter relacionamentos passa a ser algo "necessário", onde ter emprego é algo fundamental e cursar uma faculdade é um pré-requisito pra ser alguém na vida.
Paixões, decepções, tudo começa a fazer sentido, tudo faz parte de um crescimento pessoal, de um desenvolvimento emocional. É de onde se criam as barreiras de proteção, onde você muda certas atitudes e apesar de tudo, permanece com outras.
É sobre essas barreiras que me veio a vontade de falar, barreira essa que me deixa insegura e me faz desconfiar de coisas em que confiava plenamente no passado. O problema é que essas barreiras não podem ser aplicadas a todos, afinal, cada um pensa e age de um jeito peculiar. Questiono o fato dessas barreiras surgirem para proteção própria e acabam interferindo negativamente em outras pessoas. Pessoas essas que aparecem com a promessa de mudar seu conceito anterior. Eu acho impossível destruir essas barreiras, mas acho altamente cabível moldá-las para algo positivo.
A única coisa que encontro dificuldade é de reconstruir meus defeitos, que depois de tanta decepção e ilusão, acabaram se tornando piores do que eram. É através desse tempo tão astucioso que espero alguma mudança, alguma mutação do que me fortaleceu e do que me amargou.


Um comentário:

Vaneza S. disse...

Eu sempre percebo que o tempo passa qundo eu vejo os filhos dos amigos ficando rapazes e moças. Acho que eles são a maior referência. Até porque as rugas ainda não apareceram. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

BeijoZzz

Estava com saudade de ti.