quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Keys to the castle

Fazendo uma retrospectiva do meu ano, percebi que meu coração funciona como uma simples história de um castelo: é como se uma vez construído, seus muros e defesas fossem construídos de forma simples, resultando no não preparamento do que está por vir, então um dia chega um exército forte, mas não o suficiente para invadir suas muralhas, passa a se acreditar então na auto-suficiencia. Logo depois vem outro exército, uma vez subestimado foi forte o suficiente pra derrubar as muralhas e tornar tudo aquilo que era impenetrável, vulnerável. Muros ao chão, tudo que um dia foi impenetrável se encontra desmoronado. Devagar, se reconstrói, mas dessa vez muito mais forte, com estratégias muito mais inteligentes, e até mesmo sua defesa se torna mais espessa, praticamente invulnerável a outra invasão. Então chegam novos exércitos, tentam invadir de várias maneiras, mas desta vez seu castelo se encontra sólido o suficiente para garantir a proteção do seu interior, e então você percebe que chegam aqueles que até pensam em invadir, mas seu medo é tanto que preferem fugir e continuam estacionados em um lugar que não o levará a nada, já que é muito mais prático se conservar no seu mundo limitado do que tentar lutar por uma ideologia. E é por isso que minhas barreiras se tornam cada vez mais impenetráveis e a ansiedade da incerteza de existir alguém forte e capaz o suficiente para tentar derrubá-las é cada vez maior. Fim!

Um comentário:

Dani disse...

Essas muralhas se encontram em mim também Gê. E a incerteza ou certeza de que não aparecerá alguém capaz de derrubá-las permanece constante na minha vida.
Em alguns momentos ser tão forte acaba nos impedindo de conhecer ou permitir que pessoas boas se aproximem, mas por outro lado, o medo de se machucar, de ter o coração quebrado novamente fala mais alto.
Entendo bem como é isso...
E nesse caso, nada melhor que o tempo para nos surpreender com algo bom e confiável!!!

Beijinhos, te cuida!!!