quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Porque não?

E o mistério me congelou,
não sei se foram seus olhos,
ou sua boca
que me chamava e inebriava com seu misterioso sorriso.
Para mim?
Porque não?

E, assim, num breve momento, me vi com um único impulso. 
Nos senti em um único impulso.
Remeteu-me então à uma dúvida:
"porque eu?"
Porque não?

Em vinte e quatro voltas no ponteiro,
aqui estava,
sentada, sorrindo, sozinha,
encantada,
pensando, com minha loucura,
como o mundo pode dar 360º,
em um único momento...
seria este
um único momento
ou um momento único?
Porque não?

Agora vivo nesse mistério,
não mais dos seus olhos, ou sorriso,
ou sequer do calor de seu corpo,
mas de suas mãos,
as quais escondes toda vez que pergunto
porque não?

Para L.


12/11/13 - 21:36.

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